quarta-feira, 23 de junho de 2010

Em Durban, sobram brasileiros e faltam ingressos para jogo de sexta

Torcedores viajam do Brasil e correm o risco de não ver partida contra Portugal no estádio Moses Mabhida

Durban é rota central no trajeto verde-amarelo rumo ao título mundial. A cidade banhada pelo oceano índico é a sede do duelo com Portugal, sexta-feira, valendo a liderança do Grupo G da Copa do Mundo. Os torcedores verde-amarelos migraram em grande número de Joanesburgo para o palco da terceira partida da seleção de Dunga. Outros tantos já estavam na cidade antes, aproveitando o calor e as praias de um dos principais pontos turísticos da África do Sul. O problema é a falta de ingressos.

É o caso de Fabíola Costa, Samuel Santos, Senoel da Costa e Jussara Silva, todos de Florianópolis. Eles chegaram à cidade sem a garantia de que poderão ver o jogo. Até sexta-feira, pretendem ir aos shoppings e falar com sul-africanos para tentar descolar as entradas. Se não der certo, assistirão à partida contra Portugal em um telão à beira-mar.

- Aí vamos torrar todo o dinheiro dos ingressos em cerveja – brincou Samuel.

O problema deles não é um caso isolado. O goiano Anderson Rodrigues também está sem ingresso. O mesmo não acontece com Marcos Peralta e Sandra Magalhães, de São Paulo, mas que moram em Angola, e Thiago Mattos, de Barra Mansa (RJ). Do quarteto, só Anderson segue à caça de uma entrada para o jogo. A esperança dele é de encontrar, no dia do jogo, alguém disposto a negociar seu ingresso – naturalmente, por um valor muito acima do inicial.

Cabem 70 mil pessoas no estádio Moses Mabhida, talvez o mais bonito de todo o Mundial. Nos quatro primeiros jogos realizados ali (Alemanha 4 x 0 Austrália, Espanha 0 x 1 Suíça, Holanda 1 x 0 Japão e Nigéria 2 x 2 Coreia do Sul), o público foi um pouco superior a 60 mil torcedores. Brasil x Portugal, mais atrativo, deve levar mais gente à arena, até pela forte presença de portugueses na região.

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