Com metade da população de SP, Uruguai e Holanda fazem semi dos 'nanicos'
Com uma área de 41.526 km², a Holanda acomoda aproximadamente 16,5 milhões de pessoas e é uma potência no futebol, apesar de nunca ter vencido o Mundial. A seleção laranja desembarcou na África do Sul como uma das favoritas ao título, despachou o Brasil nas quartas e, com uma campanha 100% (cinco vitórias), almeja voltar a uma final após 32 anos.
Já o Uruguai é maior, porém menos populoso. Tem 176.215 km² de área e cerca de 3,3 milhões de habitantes. Nome forte nas primeiras edições da Copa (foi campeão em 1930 e 50), perdeu sua força nas três últimas décadas, mas surpreendeu neste ano e é o azarão na reta final.
Para se ter uma ideia das dimensões desses dois países, só o estado de São Paulo conta com 40 milhões de pessoas. Do outro lado da chave, o finalista sairá de um ‘duelo populoso’. A Alemanha tem 82 milhões de pessoas, e a Espanha, 46 milhões.
Tradicionalmente, por conta até dessa sua limitação física, os holandeses buscam jogadores nas suas ex-colônias, como é o caso do reserva Braafheid, que nasceu no Suriname. Nomes de peso da história da seleção europeia, como Seedorf e Davids, por exemplo, são surinameses naturalizados.
“A Holanda será dificílima, não perde uma partida desde setembro de 2008. É uma versão um pouco diferente do que é tradicional da Holanda, é uma equipe mais equilibrada. Será muito difícil, mas também não impossível”, declarou o uruguaio Oscar Tabárez.
“Eles [uruguaios] lutaram e sobreviveram. Como nós, eles merecem o seu lugar nas semifinais e não devem em nenhum momento serem subestimados”, declarou Van Marwijk, um dia depois de sua equipe bater o Brasil por 2 a 1.
O único confronto entre as duas seleções ocorreu no Mundial de 1974, quando a Laranja Mecânica liderada pelo ex-craque Cruyff ganhou por 2 a 0, na primeira fase.
A partida decisiva está agendada para terça-feira, às 15h30, na Cidade do Cabo.
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