É Hoje Brasil ... Ou Vai ou Volta !!!
A atual fórmula de disputa da Copa do Mundo teve início em 1986 e, desde então, sempre que o Brasil chegou às quartas de final (em todas as edições, à exceção de 1990, quando foi eliminado pela Argentina nas oitavas), o fez com desempenho superior ao seu adversário. E só não foi adiante quando encontrou a França. Apenas em 86 e 2006 o retrospecto não valeu no mata-mata. Na Copa do Mundo de 2010, pela primeira vez os brasileiros tentam a classificação para as semifinais contra um rival de retrospecto superior no torneio, a Holanda. Os holandeses chegam às quartas de final do Mundial da África do Sul com 100% de aproveitamento. Vitórias sobre Camarões, Dinamarca e Japão na primeira fase (cinco gols pró e um contra), além da Eslováquia nas oitavas de final. O Brasil, por sua vez, tropeçou em Portugal na fase de grupos, com um insosso 0 a 0, fazendo os mesmo cinco gols da Holanda, mas sofrendo dois. Nas oitavas, porém, o time venceu o Chile de forma convincente: 3 a 0.
Em 1986, o Brasil fazia ótima campanha no México. Na fase de grupos, três vitórias sobre Espanha, Irlanda do Norte e Argélia, com cinco gols marcados e uma zaga até então imbatível. Nas oitavas de final, um passeio: 4 a 0 sobre a Polônia. Porém, de nada adiantou. A França, que se classificara em segundo lugar de sua chave, atrás da extinta União Soviética, com duas vitórias, um empate, cinco gols marcados e um sofrido, vencendo por 2 a 0 a Itália nas oitavas de final. Nas quartas, vitória dos franceses nos pênaltis sobre o Brasil, após o empate em 1 a 1.
Em 1990, uma tragédia. O Brasil passou bem pela primeira fase, com 100% de aproveitamento, três vitórias, quatro gols a favor e apenas um contra. Porém, encontrou uma Argentina envolvente, e desleal, nas oitavas de final. Com habilidade e água “batizada” para os brasileiros, os maiores rivais do Brasil levaram a melhor, vencendo por 1 a 0, gol de Caniggia. Na fase de grupos, porém, os “hermanos” se classificaram aos trancos, em terceiro lugar, com uma vitória, uma derrota e um empate, três gols a favor e dois contra.
Em 1994, com as vitórias sobre Camarões e Rússia, além de um empate contra a Suécia, o Brasil foi o primeiro colocado do Grupo B, somando sete pontos, com seis gols a favor e apenas um contra. Nas oitavas de final, uma vitória magra e sofrida contra os Estados Unidos, os donos da casa, em pleno 4 de julho, dia da independência americana. No Grupo F, a Holanda também ficou em primeiro, mas com desempenho inferior: duas vitórias e uma derrota, com quatro gols a favor e três contra, além da vitória por 2 a 0 sobre a Irlanda nas oitavas.
No confronto pelas quartas de final, o Brasil confirmou a superioridade, vencendo por 3 a 2, em jogo eletrizante. Após estar vencendo por 2 a 0, o time comandado por Carlos Alberto Parreira permitiu o empate dos holandeses em 2 a 2. A bomba de Branco garantiu a classificação da equipe, que se conquistaria o tetracampeonato mundial.
Já em 1998, o Brasil chegaria até a final, contra a França, anfitriã e campeã daquele mundial, mas também disputaria as quartas de final contra um adversário de desempenho inferior: a Dinamarca. Na fase de grupos, os brasileiros tiveram duas vitórias e uma derrota, para a Noruega, sendo os primeiros no Grupo A.
Os dinamarqueses obtiveram uma classificação suada no grupo dos franceses, o C, que contava ainda com as frágeis África do Sul e Arábia Saudita. Passaram às oitavas com uma vitória, um empate e uma derrota, com três gols marcados e o mesmo número de gols sofridos. O Brasil teve seis a favor e também três gols contra. Nas oitavas, desempenho idêntico: Dinamarca 4 x 1 Nigéria e Brasil 4 x 1 Chile. Mas, nas quartas, deu Brasil: 3 a 2 sobre os dinamarqueses.
Em 2002, o time pentacampeão teve uma campanha impecável: três jogos, três vitórias, contra Turquia, China e Costa Rica. Mais uma vez, o Brasil chegaria às quartas de final com desempenho amplamente favorável em relação ao rival da vez, a Inglaterra, que se classificou em segundo lugar no seu grupo, com apenas uma vitória e dois empates. Isso, porém, não quis dizer vida fácil para os brasileiros, que avançaram para as semifinais com um 2 a 1 garantido em um gol “espírita” de Ronaldinho Gaúcho, em falta do meio da rua que o goleiro inglês, David Seaman, aceitou.
Na edição seguinte da Copa do Mundo, em 2006, novamente um desempenho irretocável na primeira fase: três vitórias em três jogos, com sete gols a favor e apenas um contra. A França, classificada em segundo lugar na sua chave, atrás da Suíça, chegaria às quartas de final contra o Brasil com campanha inferior. Na primeira fase, apenas uma vitória e dois empates. O craque Zinedine Zidane, porém, tratou de bicar os números, e os franceses levaram a melhor, passando às semifinais com vitória por 1 a 0 sobre os brasileiros.
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